domingo, 21 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DINÂMICA

Sou adepta da meditação budista tibetana. Sempre que converso com as pessoas e que as percebo ansiosas, indico a meditação como uma forma segura de bem-estar e mudança. A maioria delas queixa-se de não conseguir meditar. Causa-lhe mais ansiedade ainda imaginar-se parado e que isto seja meditação. De repente imaginei uma forma de meditação que deixasse as pessoas mais confortáveis e inventei um gráfico muito simples e que desse a elas uma forma de meditar de forma dinâmica e que pode levar qualquer pessoa a tomar ciência dos pensamentos, sentimentos e aflições que estão por trás, como uma paisagem ruim a consumi-las. Sou muito ruim em matemática, mas de forma simples tento mostra que alguém pode pegar um papel de fazer sem nenhum tipo de procupação as barras que significam cada uma um pensamento. Quando estiverem abaixo do zero, classifico como pensamentos que me causam angústia, ansiedade. Uma barra acima do zero, mostra um pensamento que me produz bem estar. Um círculo vazio acima do zero, uma percepção corporal, um momento de percepção corporal, o que penso que o estado ideal que devemos procurar nos manter. Os budistas tibetanos dizem que nunca paramos de pensar. O pensamento é emitido a todo momento como ondas do mar. Na meditação devemos não pensar estes pensamentos. Devemos deixá-los irem como a onda do mar que recua. Isto coloca consciência sobre a sequência de pesamentos que estamos tendo. O que muda é que costumamos nos entregar a eles. Ficamos apegados pensando um pensamento por muito tempo, o que nos rouba muita energia. Devemos apenas olhar cada pensamento e deixá-lo ir. Em seguida virá outro e outro mais. Em algum momento você perceberá seu corpo e representará esta percepção por um círculo. Se todos os dias fizermos este exercício simples, será produzida uma sensação nova que nos deixa revigorado. Ao final, acumulamos energia. Há mesmo a possibilidade de observarmos qual o padrão de pensamentos que estamos tendo para termos consciência do nosso estado de espírito. Quem sabe, percebendo que os pensamentos estão nos consumindo, possamos produzir uma mudança no padrão de pensamentos, quem sabe interferir e melhorar o padrão. Não se deve ter nenhma preocupação com o traçado do gráfico. Não há necessidade de régua. Até um caderno com linhas serve para registrarmos a sequência. A linha vertical nem precisa ser desenhada. Não chego a classificar a intensidade do pensamento, mas é uma escolha de cada um representá-lo por cor ou altura das barras desenhadas. E aí? Quer tentar?

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