sábado, 25 de junho de 2011

O MITO DO ANDRÓGINO (um resumo)





Do Mito da Caverna, do Banquete de Platão, o Mito do Andrógino nos coloca que a humanidade era formada por homens, mulheres e os andróginos.
O andrógino seria um ser redondo, metade homem, a outra metade, mulher. Eram seres completos, felizes e tornaram-se auto-suficientes, se imaginavam similares aos deuses do Olimpo. Claro, os deuses não gostaram, ou talvez, os andróginos fossem tão felizes, que provocaram a ira e a inveja dos deuses, o certo é que Zeus resolveu cortá-los ao meio. Desde este dia, as duas metades se procuram para que, através de um abraço, num encontro amoroso, sintam a plenitude que conheciam.

Este mito aponta também para o caminho que Jung chamou de individuação, quando cada ser encontra sua contra-parte interna, realizando o encontro dos opostos, produzindo desta forma, a totalidade.

Podemos encontrar externamente seres que nos completam e nossa felicidade maior é quando encontramos no Outro, a expressão da nossa contra-parte interna.

Sendo assim, segundo Jung, a contra-parte do homem, sua mulher interna, chamou de ANIMA e à contra-parte interna da mulher, ele chamou de ÂNIMUS.

Desde que Zeus produziu esta separação e Apolo arranjou cada parte e os órgãos genitais foram expostos à frente do corpo, para facilitar o encontro sexual, a humanidade inteira busca a sua contra-parte no Outro e a este anseio, que jamais poderá ser inteiramente satisfeito, chamamos de AMOR.


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