quinta-feira, 3 de setembro de 2009

EROS DE PSIQUÊ (O MITO) II CAPÍTULO

O deus, enfurecido, voa para o Olimpo com a intenção de nunca mais voltar.
Desesperada, Psiquê tenta se lançar às águas caudalosas de um rio próximo. Mas as águas do rio, encantadas com a beleza de Psiquê, jogam-na de volta à terra.
Então, a nossa heroína, Psiquê tentou se matar, mas as águas do rio ficaram encantadas com a beleza da jovem e jogaram a mocinha de volta à terra. Por perto estava Pã, que a consolou e disse que não desistisse de seu amor. Ela então passa a procurar Eros em toda parte e foi parar no Palácio de Afrodite.
Afrodite descobre que no rochedo, Psiquê não fora entregue ao monstro como ordenou, mas o que é pior, tornara-se amante de seu filho. Ela fica irada! Rasga as roupas da pobre moça e a espanca. Ninguém merece uma sogra dessas!
Pra completar, deu um monte de tarefas dificílimas para a coitadinha.
Na primeira tarefa, a coitada teria que separar um monte enorme de sementes em uma noite. Psiquê, de tanto chorar de desespero, adormeceu. As formigas, com pena dela, fizeram a tarefa.
Afrodite ficou decepcionada. Arranjou outra tarefa mais difícil.
Segunda tarefa: Psiquê teria que apanhar lã dourada de carneiros ferozes. Eles davam violentas chifradas e suas mordidas eram venenosas. Novamente a pobre moça se desespera e quer se atirar num rio próximo. Um caniço, à beira do rio, aconselha Psiquê a não pegar a lã com sol a pino. Esperasse o entardecer, quando os carneiros ficariam mais mansos e descansariam sob as árvores e ela poderia pegar os flocos de lã presas nas ramagens. E foi o que ela fez.
A sogrinha inventou outra tarefa mais difícil ainda:
Terceira tarefa: mandou a pobrezita escalar um rochedo íngreme e lá de cima, pegar água de uma fonte que alimentava os rios infernais: o Cocito e o Estige. Deu para Psiquê um vaso de cristal onde a água deveria ser colocada e entregue nas mãos de Afrodite. Dois perigosos dragões cuidavam da fonte. Imagina o desespero da Psiquê.

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