segunda-feira, 2 de março de 2009

EROS E PSIQUÊ

continuação...

Então, a nossa heroína, Psiquê tentou se matar, mas as águas do rio ficaram encantadas com a beleza da jovem e jogaram a mocinha de volta à terra. Por perto estava Pã, que a consolou e disse que não desistisse de seu amor. Ela então passa a procurar Eros em toda parte e foi parar no Palácio de Afrodite.Afrodite descobre que no rochedo, Psiquê não fora entregue ao monstro como ordenou, mas o que é pior, tornara-se amante de seu filho. Ela fica irada! Rasga as roupas da pobre moça e a espanca. Ninguém merece uma sogra dessas!Pra completar, deu um monte de tarefas dificílimas para a coitadinha.Na primeira tarefa, a coitada teria que separar um monte enorme de sementes em uma noite. Psiquê, de tanto chorar de desespero, adormeceu. As formigas, com pena dela, fizeram a tarefa.Afrodite ficou decepcionada. Arranjou outra tarefa mais difícil.Segunda tarefa: Psiquê teria que apanhar lã dourada de carneiros ferozes. Eles davam violentas chifradas e suas mordidas eram venenosas. Novamente a pobre moça se desespera e quer se atirar num rio próximo. Um caniço, à beira do rio, aconselha Psiquê a não pegar a lã com sol a pino. Esperasse o entardecer, quando os carneiros ficariam mais mansos e descansariam sob as árvores e ela poderia pegar os flocos de lã presas nas ramagens. E foi o que ela fez.A sogrinha inventou outra tarefa mais difícil ainda:Terceira tarefa: mandou a pobrezita escalar um rochedo íngreme e lá de cima, pegar água de uma fonte que alimentava os rios infernais: o Cocito e o Estige. Deu para Psiquê um vaso de cristal onde a água deveria ser colocada e entregue nas mãos de Afrodite. Dois perigosos dragões cuidavam da fonte. Imagina o desespero da Psiquê. Ela queria de novo se matar, mas Zeus em pessoa resolveu ajudá-la, disfarçado de águia. Zeus/águia pegou o vaso, encheu com a água pedida e trouxe para Psiquê.Mas aí a deusa Afrodite resolveu abusar:Quarta tarefa: a mais difícil de todas. Psiquê deveria descer ao mundo subterrâneo. Lá encontraria Perséfone e pediria a ela, em nome de Afrodite, o seu creme de beleza imortal . Não poderia olhar o creme, ou tomá-lo para si. Mas pedir uma coisa dessas a uma pobre mortal! Aí também é de lascar. Ela achou uma torre e queria se matar. Vocês não vão acreditar: a torre conversou com Psiquê. O que ela disse?- Leve um pedaço de bolo de cevada e mel em cada mão para dar o para o Cão Cérbero, guardião do umbral do mundo subterrâneo. Duas moedas para o balseiro Caronte para pagar ida e volta e não dê atenção a ninguém, mesmo que te peçam ajuda.Psiquê encontra um homem manco com um burro também manco, carregando lenha e o cara pede ajuda e ela não deu bola. Encontra Perséfone que lhe dá o tal de creme. Na volta, um velho sai da água e lhe pede ajuda. Ignorou o velho. Até aqui tudo bem, mas que mulher não abriria o pote de creme? Fala sério! Foi aí que a moça se deu mal. Quando abriu a caixa ou pote de creme, entrou num sono profundo dos mortos. Eros fica sensibilizado com a luta da amada por ele. Desce ao mundo dos mortais e atinge Psiquê com uma de suas flechas. Psiquê desperta e Eros a transporta para o Olimpo. Eros consegue a pemissão de Afrodite para casar com Psiquê que é transformada em imortal. Sua filha com Eros recebe o nome de Volúpia.
THE END
Esta é a versão de Apuleio do Mito Eros e Psiquê.

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