segunda-feira, 2 de março de 2009

MITOLOGIA: PSIQUÊ

A QUE LUTOU POR SEU AMOR
Psique quer dizer ALMA. Este mito simboliza a mulher que coloca o relacionamento amoroso acima de tudo, assumindo todos os riscos e consegue o que quer. É um dos poucos mitos que tem final feliz. Por sinal, trata-se de um dos mais belos mitos gregos.
Psiquê era filha de um rei, dotada de imensa beleza. Toda esta beleza fez com os mortais a adorasse como se fosse uma deusa e os altares da deusa Afrodite, a deusa da beleza, estavam ficando vazios, por causa da mortal, Psiquê. Como a filha não conseguia, apesar de toda a beleza, casar-se, seus pais consultaram o oráculo que ordenou que Psiquê fosse exposta em um rochedo. Afrodite então, enviou seu filho Eros, para cumprir a vingança da mãe. Eros deveria vigiar a mortal no rochedo. Acidentalmente, Eros fere-se com uma de suas próprias flechas e fica loucamente apaixonado por Psiquê. O mito aqui relatado é uma das versões. Eros ordena ao vento Zéfiro que transporte Psiquê para seu palácio e lá eles passam a viver como se fossem casados e felizes.
Há uma interdição: ela não poderá ver o marido.
Eros vive durante o dia no Olimpo, próximo aos outros deuses, à noite, foge para o palácio, para sua amada. Psiquê, no palácio é atendida em todos os seus desejos por vozes. Um dia, engravida.
Mas as irmãs de Psiquê, muito invejosas, procuram-na e descobrem que vive com um homem em um palácio. Inicialmente, Psiquê tenta esconder sua história, mas não resiste e conta que vive com alguém a quem não poderá ver o rosto. As maldosas irmãs convencem Psiquê de que não poderia viver com um homem a quem não conhecia. Poderia ser um monstro. Deveria então, com uma lamparina na mão e uma faca na outra, matar o marido, que não passaria de uma serpente monstruosa. À noite, com uma lamparina, aproxima-se do amante e fica em êxtase diante de tanta beleza imortal. Fere-se, acidentalmente, com uma das flechas de Eros e por ele fica loucamente apaixonada. Um pouco do óleo fervente da lamparina cai sobre o ombro de Eros, queimando-o. O deus, enfurecido, voa para o Olimpo com a intenção de nunca mais voltar.
Desesperada, Psiquê tenta se lançar às águas caudalosas de um rio próximo. Mas as águas do rio, encantadas com a beleza de Psiquê, jogam-na de volta à terra.
A história continua...

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